No entanto, mudar hábitos pode ser um desafio. A psicóloga Érika Dipe (na imagem abaixo), anunciante da Rede SerPleno, que atua com psicanálise e terapia cognitivo-comportamental (TCC), explica como a psicoterapia pode ser uma aliada nesse processo, ajudando os pacientes a desenvolverem uma rotina mais saudável e equilibrada.

Érika atende demandas como depressão, ansiedade, tristeza profunda, compulsão alimentar, distúrbio mental, tormentos mentais, terapia familiar, individual e de casal, estresse excessivo, anorexia.
Continue a leitura e descubra como cuidar da saúde mental no dia a dia, utilizando a psicoterapia para alcançar hábitos saudáveis.
Cuidar da saúde mental vai além da terapia
Manter a saúde mental envolve mais do que sessões de psicoterapia. Segundo Érika, “cuidar da saúde mental é adquirir uma rotina saudável de boa alimentação, exercícios físicos e pensamentos que sejam benéficos para o paciente”.
Esses pilares criam uma base para lidar com os desafios diários e melhorar a qualidade de vida.
Por que mudar hábitos é tão difícil?
Mesmo reconhecendo a importância de novos hábitos, muitas pessoas encontram resistência. A psicóloga aponta que isso pode estar relacionado à “falta de motivação, medo do desconhecido e falta de foco”.
Esses fatores podem criar um ciclo de estagnação, tornando a mudança mais desafiadora.
Como a psicoterapia ajuda a criar novos hábitos e ajudar a saúde mental
A terapia cognitivo-comportamental é uma das abordagens utilizadas para promover mudanças de hábitos. Érika explica que a TCC conta com técnicas como “anotações e diários para manter o foco”.
Essas ferramentas ajudam o paciente a acompanhar seu progresso e identificar padrões que podem estar dificultando a transformação.
A abordagem da TCC para criar novos hábitos
Na prática clínica, Érika utiliza a TCC para auxiliar seus pacientes. Uma das ferramentas mais eficazes é a "cadeia comportamental", que analisa os elementos de um hábito.
"Essa técnica é uma ferramenta terapêutica poderosa para entender padrões comportamentais complexos", destaca a psicóloga.
Autoestima: a chave para a transformação pessoal
A autoestima desempenha um papel fundamental na capacidade de adotar novos hábitos. Segundo Érika, “uma pessoa que tem autoestima conhece suas potencialidades, qualidades, limites e defeitos. Ela possui autoconfiança e entende que merece ser feliz”.
Esse autoconhecimento não apenas fortalece a motivação, mas também ajuda a enfrentar desafios com mais resiliência.
Pequenas mudanças, grandes resultados para a saúde mental
Mudanças simples no dia a dia podem trazer benefícios duradouros para a saúde mental. Érika compartilha um exemplo:
“Um idoso de 64 anos que não se exercita, que não tem vida social, amigos para sair, estudos comprovam que esse idoso pode apresentar dores nas pernas e costas e por não ter amigos, pode desenvolver uma tristeza maior.
Se esse idoso, muda de comportamento, começa a fazer academia, pilates ou natação, nesses lugares criar laços de amizades, sua saúde física irá melhorar e amplia seu universo de amizade, deixando ele mais feliz e animado”.
A psicóloga conclui, “somo seres sociais, devemos interagir com as pessoas”.
Lidando com a frustração nas tentativas de mudança
Nem sempre as mudanças ocorrem conforme o planejado, e a frustração pode ser um obstáculo.
A psicóloga enfatiza a importância de validar os sentimentos do paciente e reforçar a calma: “explicamos sempre a importância de ter hábitos saudáveis para prevenir doenças físicas e mentais”. A persistência, mesmo diante dos deslizes, é o segredo para o sucesso.
Estresse e ansiedade: inimigos da mudança
O estresse e a ansiedade podem dificultar a adoção de novos hábitos. Para lidar com essas questões, Érika recomenda identificar as causas dessas emoções, validar os sentimentos e oferecer suporte emocional durante o processo de mudança.
Procrastinação ou necessidade de descanso?
Entender a diferença entre procrastinação e cansaço é fundamental. A psicóloga explica:
“quando se trata de um cansaço, seja ele físico ou mental, precisamos respeitar isso, descansar, para que depois voltamos a fazer as atividades rotineiras. Quando a pessoa procrastina, ela adia ou atrasa uma tarefa, compromisso ou atividade, de forma intencional”.
O primeiro passo para quem quer melhorar a saúde mental e mudar de hábitos
Para quem se sente preso em um ciclo de hábitos negativos, o primeiro passo é reconhecer o problema.
“É preciso identificar esses hábitos negativos e aceitar que é possível mudar para melhorar a saúde mental. A partir disso, criar uma rotina de hábitos saudáveis se torna mais viável”, Érika orienta.
Com aconselhamento profissional, paciência e dedicação, é possível transformar a rotina e conquistar mais qualidade de vida, um passo de cada vez.
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