28/05/2024

Amamentação e gestação: conversa com especialista

Para falar sobre amamentação e gestação, convidamos uma especialista no assunto e anunciante da Rede SerPleno: Gislayne Damasceno. Ela é enfermeira especialista pós-graduada em obstetrícia e ginecologia, UTI (Unidade de Terapia Intensiva), especialista em tratamento de feridas, consultora de amamentação e laserterapia.

Há 12 anos atuando como enfermeira, Gislayne Damasceno explica que oferece atendimento personalizado a cada cliente. Segundo a profissional, seu foco é cuidar e orientar tratamento específico para cada situação, seja na amamentação para gestantes ou no tratamento específico de cuidados com feridas operatórias, fissuras ou doenças causadas na saúde da mulher.

Continue a leitura e saiba como um profissional pode auxiliar mães e pais em relação à amamentação e à gestação.

 

Como você descreveria o papel das mães como protagonistas no processo de amamentação e gestação?


Para Gislayne, o papel da mulher é diferente até ela se tornar mãe, “quando nasce um filho, nasce também uma mãe”.

Ela explica que nem sempre há êxito no cuidado com bebê, mas a mãe existe de várias formas. Na opinião da profissional, o importante é como ela irá conduzir essa nova jornada.

“A mãe se dedica em tempo integral promovendo o melhor cuidado a seu bebê, mas também é uma pessoa que precisa de cuidados e um olhar diferenciado” - Gislayne Damasceno.

 

amamentacao e gestacao

Quais são os principais desafios enfrentados pelas mães durante o período de amamentação e gestação?


Gislayne explica que a mulher tem alterações durante o período gestacional, passando por um misto de desconforto e prazer. “A espera de uma criança, um novo ciclo que será iniciado pelo resto da vida, a mudança física e o desafio de estar no caminho certo, causam insegurança, cansaço físico e mental”, pontua.

Já depois que o bebê nasce, a especialista lembra que existem várias mudanças, podendo passar por um período de adequação, “problemas mamários, como falta de leite, choro do recém-nascido, cansaço e falta de paciência”, exemplifica.

Gislayne aponta que há casos mais graves, em que a puérpera passa por depressão pós-parto. No outro extremo, ela afirma que há também quem tem uma gestação tranquila.

 

Como você apoia as mães para que se sintam confiantes em sua jornada de amamentação e gestação?


A especialista afirma que o processo de apoio passa por oferecer uma boa orientação e cuidado individual a cada mulher que precisa de orientação, com empatia e encorajamento para lidar com essa nova fase.

Além disso, Gislayne lembra que é importante que as mães encontrem uma rede de apoio nas pessoas próximas, bem como incentiva que elas procurem por profissionais capacitados.

 

Quais são as principais informações e recursos que você fornece às mães para ajudá-las a tomar decisões sobre a amamentação e a gestação?


Gislayne conta que atua com palestras e orientações individuais para cada mãe e família nesse momento. Além disso, há também o acompanhamento durante a gestação e a amamentação.

Há orientações para segurar o bebê da forma correta, sobre o posicionamento adequado da mãe e do bebê, avaliação nutricional, entre outras, considerando sempre as necessidades individuais de cada situação. “Usamos linguagens fáceis de serem compreendidas, como mamas didáticas, manejo de pele a pele, demonstração em bonecos e sinais”.

Em relação à personalização do atendimento, Gislayne explica que isso é possível por meio de uma boa entrevista antes, “já vou preparada para auxiliar da melhor forma individualmente cada mãezinha”.

 

Como você aborda questões como autocuidado e bem-estar emocional durante a gravidez e a amamentação?


“Atividade física de baixo impacto traz benefícios físico e mental. Uma boa alimentação e produtos dermatologicamente testados para pele”, esses são os principais incentivos no campo do autocuidado, aponta Gislayne.

 

Quais são os sinais de alerta que as mães devem estar cientes durante a amamentação e a gestação?


Gislayne ressalta que durante a gestação existem várias orientações. “No primeiro trimestre é importante a mãe observar os sinais do seu corpo, as mudanças que ocorrem e se não há sangramentos vaginais. No segundo trimestre, já é importante observar se o bebê está mexendo, se não tem perdas de líquido e realizar as consultas de pré-natal certinho”, explica.

Quanto à amamentação, Gislayne orienta que a mãe deve observar se o peito não está doendo, se não tem fissuras, coceira, entre outras observações do tipo.

 

Qual é a importância do apoio da família, pai da criança, parceiro ou parceira para as mães durante o período de amamentação e gestação, e como você facilita esse apoio?


Para Gislayne, a família é fundamental nesse período da gestação e da amamentação. Ela explica que a família recebe orientações específicas, sempre com incentivo a participar do processo.

Mesmo que somente a mãe amamente, o parceiro ou a parceira pode fazer outras coisas que o bebê necessita, como trocar fralda, pôr para dormir, cozinhar a refeição, além de dar carinho e atenção.

 

Como você celebra e reconhece as conquistas das mães durante sua jornada de amamentação e gestação?


Gislayne conta que “é prazeroso ver quando o bebê está mamando corretamente e a mãe está sem dor ou desconforto; não existe êxito maior do que deixar essa família feliz”.

Para finalizar, a especialista faz um convite: “gestantes e mãezinhas não deixem de procurar ajuda quando tiverem dúvidas ou sentirem necessidade. A consultoria de amamentação e a orientação para gestantes tem crescido muito e sendo reconhecida cada vez mais”.




A Rede SerPleno é a primeira Plataforma Digital de anúncios totalmente dedicada a profissionais de saúde mental, beleza e bem-estar. Encontre aqui especialistas prontos para atender você!

Este site usa cookies para personalizar conteúdo e analisar o tráfego do site. Conheça a nossa Política de Privacidade.