Para esclarecer essas dúvidas, conversamos com a nutricionista e anunciante da Rede SerPleno Bianca Moreno, que atua na área clínica, estética e esportiva, além de ser pós-graduanda em comportamento alimentar. Bianca atende presencialmente em Americana-SP e também online, oferecendo um acompanhamento nutricional personalizado e focado em saúde, bem-estar e resultados sustentáveis.

“Meu propósito como nutricionista é auxiliar as pessoas a alcançarem sua melhor saúde, de maneira equilibrada e sem extremismos, para uma vida saudável, tanto no corpo quanto na mente.” - Bianca Moreno
Nutrição Clínica e Nutrição Estética: entenda as diferenças
O primeiro passo é entender a diferença entre os dois tipos de tratamento. Segundo Bianca, “o tratamento clínico em nutrição é voltado para a prevenção, controle e tratamento de doenças e condições de saúde”, como diabetes, hipertensão, obesidade e outras. Esse trabalho é baseado em exames, sinais e sintomas, com foco em promover saúde e qualidade de vida.
Já o tratamento estético tem como objetivo “alinhar saúde, bem-estar e autoestima, atuando na melhora da composição corporal, da saúde da pele, cabelos e unhas, além da redução de medidas”.
Apesar das diferenças, Bianca destaca que os dois se complementam: “Acima de tudo, devem respeitar os princípios éticos e científicos da prática nutricional, considerando sempre os objetivos e a individualidade de cada paciente.”
Saúde e beleza caminham juntas, assim como a nutrição clínica e estética
A principal diferença está no foco de cada tratamento. “O acompanhamento clínico é voltado à saúde, com ênfase na prevenção, no tratamento e no controle de doenças. Já o acompanhamento estético tem como objetivo resultados visuais e o fortalecimento da autoestima”, explica a nutricionista.
Ela reforça que, embora sejam objetivos diferentes, eles estão profundamente conectados. Muitas vezes, cuidar da saúde impacta diretamente na melhora estética — e vice-versa.
As condições de saúde mais atendidas no tratamento clínico
Quando o assunto é nutrição clínica, Bianca relata que os casos mais comuns estão relacionados a doenças crônicas não transmissíveis.
“Obesidade, hipertensão, diabetes tipo 1 e 2, dislipidemias, doenças gastrointestinais, cardiovasculares, renais, síndrome dos ovários policísticos, lipedema e anemias nutricionais” são algumas das condições mais frequentes no consultório.
O que os pacientes mais reclamam no acompanhamento estético
No acompanhamento estético, os pacientes costumam procurar por soluções para questões como “insatisfação com a composição corporal, excesso de gordura localizada, retenção de líquidos, flacidez, celulite e questões relacionadas à saúde da pele, cabelo e unhas”, afirma.
Entre os principais objetivos estão a redução de medidas, aumento da massa muscular, melhora da textura da pele, diminuição da retenção hídrica e fortalecimento da autoestima.
Como funciona a avaliação inicial no consultório?
A primeira consulta é um momento fundamental para compreender quem é o paciente e quais são suas necessidades. “Nessa etapa, são coletadas informações sobre histórico clínico e alimentar, hábitos, rotina, prática de atividade física, uso de medicamentos e suplementação, além de aspectos emocionais relacionados à alimentação”, explica Bianca.
A análise de exames laboratoriais, quando disponíveis, também faz parte da avaliação. “A partir dessas informações, é elaborado um plano alimentar e estratégias personalizadas, respeitando a individualidade e a realidade do paciente”, completa.
É possível conciliar tratamento de nutrição clínica e estética?
A resposta é sim. Bianca explica que isso é bastante comum: “Na maioria das vezes, o paciente busca melhorar a saúde geral e, ao mesmo tempo, alcançar resultados estéticos.”
O plano alimentar é totalmente adaptado para atender tanto às demandas clínicas quanto estéticas, e pode ser ajustado ao longo do processo para acompanhar a evolução do paciente.
Quanto tempo leva para ver resultados?
Os prazos para perceber mudanças podem variar bastante. “Na nutrição, tudo depende”, afirma Bianca.
No tratamento clínico, é possível perceber melhora em aspectos como disposição, sono e digestão já nas primeiras semanas. Os resultados em exames, normalmente, aparecem a partir de 2 a 3 meses.
Quando o objetivo é estético, as mudanças visíveis podem começar entre 4 e 8 semanas, sempre considerando a adesão do paciente e sua individualidade. “Cada pessoa tem seu ritmo, e o foco deve ser a construção de mudanças sustentáveis”, reforça.
Mitos sobre nutrição
Bianca faz questão de desmistificar alguns pontos: “Um dos mitos mais comuns é a ideia de que nutrição serve apenas para emagrecer. Na verdade, a nutrição vai muito além disso.”
Outro erro comum é acreditar em alimentos ou suplementos milagrosos. “Nenhum alimento isolado ou cápsula substitui o conjunto de hábitos consistentes”, pontua.
Como a alimentação impacta na pele, cabelos e unhas?
A alimentação tem impacto direto na saúde estética. Segundo Bianca, “quando a alimentação está desequilibrada ou há deficiências nutricionais, podem ocorrer ressecamento da pele, queda de cabelo, unhas fracas ou quebradiças.”
Por outro lado, uma nutrição bem feita melhora a produção de colágeno, a hidratação da pele, fortalece os fios e contribui para a beleza de dentro para fora.
Quais são os maiores desafios do processo nutricional?
A profissional destaca que “um dos principais desafios é a expectativa de resultados rápidos”. Além disso, manter a constância pode ser difícil para quem tem uma rotina agitada ou desafios emocionais relacionados à alimentação.
Por isso, o acompanhamento contínuo, ajustes no plano e uma escuta ativa são essenciais para vencer esses obstáculos.
O acompanhamento nutricional substitui outros profissionais?
Definitivamente, não. “O acompanhamento nutricional estético complementa o trabalho de médicos e outros profissionais da estética, mas não os substitui”, alerta Bianca.
Erros comuns de quem busca resultados sozinho
Dietas muito restritivas, uso de suplementos sem orientação e cortar grupos alimentares inteiros estão entre os erros mais comuns, segundo Bianca. “Não existem soluções milagrosas”, reforça.
Como são personalizados os planos alimentares?
Bianca explica que tudo é pensado de forma individualizada. “São levados em conta o objetivo principal, as necessidades clínicas, os horários, as preferências alimentares, as condições socioeconômicas e a rotina real do paciente”.
O acompanhamento inclui ajustes contínuos para que o plano esteja sempre adequado à evolução e aos objetivos do paciente.
A nutrição vai muito além do peso
Para finalizar, a nutricionista deixa uma reflexão importante: “O paciente deve se sentir bem, com mais energia, confiança e autonomia alimentar. Resultados estéticos e clínicos são consequência de um corpo nutrido e cuidado com respeito”.
E complementa: “Mudanças reais e duradouras acontecem com equilíbrio, constância e, principalmente, amor-próprio”.
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